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Mostrando postagens de agosto, 2022

Probabilidade em Genética

 Probabilidade em Genética A probabilidade está presente em diversas situações que envolvem resultados possíveis (espaço amostral) e resultados favoráveis (eventos). Os jogos de azar, como o dado, as cartas e as loterias, necessitam dos cálculos probabilísticos na determinação das chances de um jogador ganhar ou perder. A Genética é outra área que utiliza as teorias da probabilidade, pois os acontecimentos nesse ramo da Biologia envolvem eventos aleatórios, como o encontro dos gametas masculinos e femininos com determinados genes na fecundação. Vamos supor que um indivíduo heterozigoto para determinada característica (Aa) forma dois tipos de espermatozoides, A e a. Caso uma mulher também seja heterozigota, formará óvulos A e a. A fecundação ocorrerá ao acaso, pois não sabemos qual espermatozoide, A ou a será responsável pela concepção ou qual célula feminina será fecundada A ou a. Exemplo Um homem e uma mulher possuem pigmentação normal. O homem é filho de um pai normal e uma mãe albin

Ausência de dominância na genética

 Ausência de dominância O gene dominante bloqueia totalmente a atividade do seu alelo recessivo, de maneira que apenas o caráter condicionado pelo gene dominante se manifesta. Nesses casos, portanto, um indivíduo heterozigoto(Aa) exibirá o mesmo fenótipo do homozigoto(AA). Tal fenômeno é chamado de dominância completa. Mas existem casos em que o gene interage com seu alelo, de maneira que o híbrido ou o heterozigoto apresenta um fenótipo diferente e intermediário em relação aos pais homozigotos ou então expressa simultaneamente os dois fenótipos paternos. Fala-se, então, de ausência de dominância. Podemos identificar dois tipos básicos de ausência de dominância, cujos os estudos foram desenvolvidos em épocas posteriores á de Mendel: a herança intermediária e co-dominância. Herança intermediária A  herança intermediária é o tipo de dominância em que o individuo heterozigoto exibe um fenótipo diferente e intermediário em relação aos genitores homozigotos. Vejamos os seguintes exemplos: E

Primeira Lei de Mendel

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  Primeira Lei de Mendel A Primeira Lei de Mendel também recebe o nome de  Lei da Segregação dos Fatores ou Moibridismo . Ela possui o seguinte enunciado: “ Cada caráter é determinado por um par de fatores que se separam na formação dos gametas, indo um fator do par para cada gameta, que é, portanto, puro ”. Essa Lei determina que cada característica é determinada por dois fatores, que se separam na formação dos gametas. Mendel chegou a essa conclusão, quando percebeu que linhagens diferentes, com os diferentes atributos escolhidos, sempre geram sementes puras e sem alterações ao longo das gerações. Ou seja, plantas de sementes amarelas sempre produziam 100% dos seus descendentes com sementes amarelas. Assim, os descendentes da primeira geração, denominada de geração F 1 ,eram 100% puros. Como todas as sementes geradas eram amarelas, Mendel realizou a autofecundação entre elas. Na nova linhagem, geração F 2 , surgiram sementes amarelas e verdes, na proporção 3:1 (amarelas:verdes). Com

A Vida De Mendel

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  Gregor Mendel foi um biólogo, botânico e monge que desenvolveu as bases da genética moderna. Os seus estudos o levaram a ser conhecido como o “pai da genética”. Gregor Mendel nasceu em 20 de julho de 1822, na região da atual Áustria. Ele morreu em 6 de janeiro de 1884, por conta de uma doença renal. Biografia Mendel era filho único de um casal de camponeses de origem humilde. Devido o contato com a natureza, ainda criança, sempre observava e tinha curiosidades sobre as características das plantas. Após concluir o ensino básico, com excelente desempenho, seu professor o incentivou a seguir os estudos superiores. Como sua família não tinha recursos financeiros, aos 21 anos, Mendel entrou para o Mosteiro da Ordem de Santo Agostinho. Mendel foi registrado com o nome de Johann Mendel e no mosteiro adotou o nome Gregor. O interesse pelas plantas estendeu-se à sua nova vida, Mendel era o responsável pelo jardim do mosteiro. Era uma forma de conciliar a sua vida religiosa com a vocação pela

Embriologia 1 e 2

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      O que é Embriologia? A embriologia é uma área da biologia que estuda o desenvolvimento embrionário dos organismos vivos, ou seja, o processo de formação do embrião a partir de uma única célula, o zigoto, que originará um novo ser vivo. Tipos de óvulos A classificação dos óvulos nos organismos animais varia de acordo com a quantidade e a distribuição de vitelo (substância de reserva energética) presente em seu interior, implicando no padrão de segmentação (ou clivagem) da célula ovo ou zigoto. Quanto maior a quantidade de vitelo, menor é a velocidade do processo de segmentação; Quanto menor a quantidade de vitelo, maior a velocidade do processo de segmentação. DESSA FORMA, OS ÓVULOS SÃO AGRUPADOS EM QUATRO TIPOS DISTINTOS: Isolécito  (oligolécito, alécito ou homolécito) → óvulos com baixa quantidade de vitelo, dispersos homogeneamente no citoplasma da célula. - Tipo de segmentação: holoblástica igual. - Exemplo: equinidermos, espongiários, protocordados e mamíferos. Heterolécito