Doenças Sexuais e Gravidez na adolescência

Doenças Sexuais

 O que são as doenças sexualmente transmissíveis?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.

Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte. 

IMPORTANTE: A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

Quais são as principais doenças?


Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais conhecidos são:

  • herpes genital;
  • Cancro mole (cancroide)
  • HPV
  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
  • Donovanose
  • Gonorreia e infecção por Clamídia
  • Linfogranuloma venéreo (LGV)
  • Sífilis
  • Infecção pelo HTLV
  • Tricomoníase
  • HIV

Gravidez na Adolescência 


As complicações da gravidez na adolescência são resultado direto do início da vida sexual cada vez mais precoce. E os números registrados pelo Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) impressionam. Apenas em 2019, o órgão contabilizou, em todo o território nacional, o nascimento de 58.270 bebês de mães com faixa etária de 10 a 19 anos, que estiveram presentes em consultas de pré-natal de quatro a seis vezes e cujas gestações tiveram duração de 37 a 41 semanas. Comparando ao número de bebês nascidos de mães nas mesmas condições, mas com faixa etária entre 25 e 34 anos, a situação é alarmante. Foram 117.810 nascimentos dessas mães, o que indica que crianças e adolescentes estão dando à luz metade do número de bebês que mulheres em idade mais propensa à concepção geraram e trouxeram ao mundo.

 Como evitar a gravidez na adolescência?

A falta de acesso à informação é apontada como uma das principais causas de gravidez precoce. Sendo assim, o esforço dos profissionais é voltado a ações preventivas e educativas que envolvam educação sexual, tais como:

  • Planejamento familiar;
  • Métodos contraceptivos adequados;
  • Orientação sobre riscos de gestação precoce e aborto espontâneo;
  • Esclarecimento sobre riscos da indução de aborto;
  • Chances de mortalidade materna;
  • Índices de mortalidade fetal e infantil;
  • Consequências de nascimento prematuro.









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